segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O Dia da Caça

James Patterson é o autor de suspense mais vendido no mundo, tá na capa do livro. Aliás, a capa é bonita. Mas não precisava o "a perseguição começou. Alex Cross será a caça ou o caçador?". Parece capa da Contigo falando de alguma reviravolta em uma novela. Enfim.

O livro é bom. Me incomoda, mas é bom. Gosto de suspense, gosto de violência, gosto de heróis. James Patterson sabe como dosar muito bem esses ingredientes, mas acho que ele perde um pouco a mão na violência. O livro é forte demais nesse ponto. Como disse antes, gosto de suspense, já li muita coisa violenta. Mas de mentirinha. Tipo o palhaço assassino de Stephen King e os espíritos do Joe Hill. Ou as surras de boteco do Bukowski.

A violência de Petterson me incomoda pelo fato de ser real. É o tipo de livro que, se fosse filme, seria rodado com câmera amadora. Como Bruxa de Blair ou Atividade Paranormal. A violência que acontece em Georgetown ou na África é a mesma de Tropa de Elite. A gente sabe que acontece esse tipo de coisa.

Mas o Patterson não se contenta em matar policiais, milicianos, repórteres ou traficantes. A coisa envolve crianças. Matando e sendo mortas, esquartejadas, explodidas com granadas. Violência demais da conta, na minha opinião. Passou muito da conta.

Apesar disso, tentei largar o livro, mas o cara sabe amarrar bem a trama.Ou será que a sede de sangue que temos é tanta que não conseguimos largar um livro nem quando ele passa de nossos limites? Não sei. Leia e tire suas conclusões.

Segue o link da Editora Arqueiro com resenha e trecho do livro, aqui!













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